dela.

Alinhamento acima de completude.

Planificação do íntimo, mapeamento das dores.

Mesas de conversas; esticam-se os mapas,

encontra-se o ‘self’ nas paisagens do outrem.

Processos compartilhados, atenuação do desprazer.

Ilustração da alma, palavras fazem-se escorrer.

Ambas as entendem, ambas as significam

e as ressignificam - metodologia para crer.

Símbolos trazem em si sentimentos.

Atribui-se figuras a faces que agora lembram afeto.

Traços sutis que causam o maior dos impactos;

tempestades, mas só há beleza nos estragos.

Comunicação, transbordamentos contínuos,

mesmo quando apenas se escuta o vazio.

Pode-se ouvir cores ou até sentir sons -

o silêncio nunca é só silêncio na interação entre nós.

O potencial torna-se perigo latente,

presença nos ossos e nas carnes carentes.

Palpável, mas não houve toque.

Ele se esgueira pelos abraços sem mostrar seu bote.

Está atrás das convenções, escondendo-se sob as feições.

Quer fazer-se sentido,

introduzir insanidades no crível

e repetir-se num loop dolorosamente finito.

Dela, vem dela

o calor que arrepia a que observa.

Dela, vem dela

a voz que desafia a mais discreta.

Dela, vem dela

o olhar que desnuda a alma que se encoberta.

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