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Alcoolismo

Ultimamente tenho sonhado muito com você. Com seu beijo, seu toque, sua respiração… é tão real que consigo sentir seu gosto em minha boca quando acordo.
Levanto cansada, olho o relógio, e vou até a geladeira. Encontro uma lata de cerveja e, como quem desistiu de tudo, suspiro e abro. Tomo-a como quem precisa tirar o gosto de algo da boca, como quem precisa esquecer.
“Eu vou me arrepender disto amanhã de manhã”, penso comigo mesma. Mas já não adianta mais. Já estou arrependida de estar acordada, de ter sonhado com você, de ter sentido seu gosto em mim.
E quanto mais eu tomo goles da cerveja, o que deveria disfarçar o gosto em minha boca, mais você se torna vívido.
As lembranças se tornam mais palpáveis. Vou lembrando do toque, da língua, do calor, do suor, da voz, da respiração… puta que pariu. É como se fosse tão real que eu pudesse tocar. Mas não posso tocar, não é real.
Você não está aqui.
Tento me apegar a este pensamento para dissipar as memórias, que se tornam mais e mais vívidas. Afinal, não se bebe para poder esquecer? Porque estou me lembrando das coisas?
Termino a cerveja e volto a geladeira procurando outra coisa que me ajude a esquecer.
Acho uma garrafa de vinho. Pensei em pegar a taça mas, sejamos honestos, à esta altura sensatez já não era mais meu forte. Tirei a rolha e bebi o vinho no gargalho mesmo.
Fui ficando mais pesada, mais lenta… não seria possível me lembrar de qualquer coisa agora
… ledo engano.
Nem mesmo a garrafa de vinho apagava a memória de seus dedos em volta de meu pescoço e o suspiro que saía de nossa boca, ao mesmo tempo, quando você fazia isso.
Coloco às mãos em minha cabeça como quem estar prestes a entrar em desespero, e percebo que não adianta.
Não adianta o quanto de álcool eu beba ou quantos dias seguidos eu fique embriagada para poder dormir, ainda vou sonhar com você, ainda vou desejar você.
Largo a garrafa e acendo um cigarro. Troco um vício pelo outro. Lembro de como você dizia que fumar era um hábito nojento mas que eu ficava sexy. Que você tinha vontade de ficar me olhando assim para sempre.
Normalmente suada, cansada, com o cabelo preso pelo suor no meu rosto. Tu sempre me disse que eu ficava mais bonita assim. Cansada.
Será que você me acharia bonita agora?

Aqui entre nós, não tenho mais como fingir sobriedade e manter a dignidade que me restou — se é que me restou alguma. Está cansativo demais, assim como é cansativo fingir que sua ida não me afeta.
Tentando fingir que não gozo todas as noites quando sonho com você.
Tentando fingir que não bebo para poder esquecer de você, de nós, e do que poderíamos ser.
Mas nunca seremos.

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